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Associação Nacional de Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (Anfacer) revela: Brasil foi o quarto maior exportador do planeta no mês.

 

São Paulo, 17 de junho – Abril de 2021 registrou o melhor resultado de exportações para o mês em toda a série histórica para a indústria cerâmica brasileira, colocando o País como o quarto maior exportador do mundo no período. É o que aponta um levantamento de Inteligência de Mercado da Anfacer, que representa as empresas do setor.

No mês, as vendas ao Exterior cresceram 90% em receita (US$) e 104% no volume (metros quadrados), em relação ao mesmo período de 2020. No acumulado de janeiro a abril, o aumento foi, respectivamente, de 45% e 48%, ante igual quadrimestre do ano passado. Na comparação com março de 2021, os dados também são positivos, com expansão de 24% nos dois indicadores.

“Abril de 2020 foi o auge da pandemia no Brasil, quando a atividade do setor praticamente parou”, informa Alaís Coluchi, consultora de Relações Internacionais da Anfacer. A executiva explica que, passado esse momento mais crítico, paulatinamente, tanto a produção quanto as vendas recuperaram-se. Em junho do ano passado, ambos os indicadores alcançaram patamares semelhantes aos observados antes do início da crise sanitária.

No entanto, quando se olha para as exportações, a trajetória da curva tem sido ascendente, com uma possível aceleração a partir de março deste ano. Segundo Alaís, o que explica o avanço nas vendas para o Exterior é a adoção de uma agenda inovadora, sustentável e que coloca as exportações como uma das prioridades do setor, mesmo com o mercado interno aquecido em plena pandemia.    

“O Brasil já é hoje um dos principais protagonistas mundiais no mercado de revestimentos cerâmicos, sendo o terceiro maior produtor, o segundo maior mercado consumidor e o sexto no ranking das exportações, com vendas para mais de 110 países”, resume a executiva.

Os números registrados em abril, que já colocaram o País como quarto maior exportador de revestimentos cerâmicos no mês, marcam um movimento que começou antes da pandemia. “As indústrias do setor têm investido em qualidade, design e inteligência de mercado e possuem competência, tecnologia e expertise para saltar algumas posições e consolidar o Brasil como terceiro maior exportador mundial”, diz Alaís.

Em grande parte, o que se observa é o crescimento em mercados nos quais a indústria cerâmica brasileira atuava pouco, como no caso do Chile e da Colômbia, países para os quais as exportações brasileiras melhoraram bastante, assim como a consolidação no mercado americano, para o qual o Brasil já é o sexto maior exportador. “Crescemos e continuaremos avançando nesses e em outros mercados, seja na América do Sul e Caribe, mas também na África e nações árabes, onde trabalhamos pela abertura de novos mercados”, completa.

 

Apex-Brasil

A executiva salienta que, além dos esforços individuais das companhias para atender às exigências dos mercados globais, com o apoio da Anfacer, a associação tem se associado a organizações públicas e privadas visando potencializar a abertura comercial.

Um dos melhores exemplos disso é a parceria com Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), por meio do programa Ceramics of Brazil, que realiza ações diversificadas de divulgação comercial, como missões prospectivas, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva nacional.

“A Apex-Brasil tem cumprido papel relevante na promoção internacional dos produtos cerâmicos no Exterior”, diz Alaís. “A iniciativa tem contribuído de modo significativo para o êxito do esforço de inserção do setor no mercado global”, acrescenta.

 

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